Rosângela Maria da Gama Silva é professora e coordenadora de Gestão Pedagógica da Escola Estadual Arthur Guimarães, localizada no Diretoria Centro, em São Paulo, capital. Quando sua diretoria de ensino formou a parceria com o IBS, pouco depois da primeira formação, ela já percebeu quantas possibilidades pedagógicas o projeto proporciona. “A oportunidade de passar para as novas gerações a Educação Financeira, e como ela pode desenvolver no indivíduo, mudar comportamentos. É muito importante desenvolver habilidades e competências sustentáveis e econômicas”, pontua.
Trabalhar com os jogos favoreceu e fortaleceu o Projeto de Recuperação Aprender Juntos, voltado para a recuperação das habilidades em defasagem dos estudantes nos anos/séries anteriores – mais uma das sequelas educacionais causadas pela Pandemia da Covid-19. O público-alvo contemplado pelo projeto foram os estudantes com idade de 10 e 11 anos dos três 5º Anos A, B, e C, bem como as famílias, professores, funcionários da escola, moradores do bairro.
O diferencial dessa iniciativa, segundo ela, foi utilizar os jogos para amarrar os Projetos já em desenvolvimento pela Unidade Escolar, de forma que o Projeto de Educação Financeira aconteça de forma integrada e complemente por meio da transversalidade do tema nos respectivos componentes de Matemática, Geografia, Ciências da Natureza, Arte e Língua Portuguesa. “Educação Financeira é um tema gerador para aprimorar o ensino, unindo à importância de uma boa alimentação para a qualidade de vida, a necessidade de cuidado com o meio ambiente para qualquer existência e como reduzir os impactos”, explica.
E os primeiros resultados já são perceptíveis. “Fiquei encantada com os relatos orais ou escritos e, principalmente, com o protagonismo dos estudantes em produzir um documentário, produzir roteiro de apresentação de teatro (dramatização), fazer ensaios e apresentar-se aos colegas usando figurinos criados por eles. Através dos projetos, percebemos os dons dos estudantes para as mais variadas profissões, inclusive as voltadas para a comunicação e tecnologia. Nossos estudantes já são protagonistas, reflexivos, questionadores e pensam muito além do que nós podemos imaginar “, finaliza a educadora.
“A partir do Piquenique vi a oportunidade de fazer a junção dos projetos já em andamento (Projetos de Recuperação Aprender Juntos, Aprendizagem Criativa, Alfabetização Ambiental e Alimentação Saudável) e trabalhar todos juntos e de forma significativa para os estudantes.”