Depois de México, Colômbia e Chile, desembarcamos na América Central para levar os jogos a El Salvador, seguindo o mesmo roteiro das ações fomentadas pela América Latina.
A proposta com os jogos contou com treinamento e formação em Educação Financeira para os educadores da região, em agenda realizada entre os dias 09 e 11 de agosto, com direito a muitas atividades práticas e interativas realizadas na Biblioteca Pública Parque Satélite e na Escola República de Brasil.
Falar sobre economia, planejamento familiar, condições de poupança e investimento, representa um marco ainda mais significativo para os jovens e famílias da região, considerando que El Salvador foi um país fechado por muitos anos, e segue em sua longa reconstrução após a guerra civil que assolou o país por 12 anos.
Essa realidade, afetou diretamente na renda da população, que se mantém com cerca de 360 dólares por mês. Diante desse cenário, a proposta pedagógica com os jogos trouxe uma perspectiva ainda mais realista para os alunos, como a moeda local é o dólar, os preços dos produtos dos dois jogos correspondem basicamente aos mesmos encontrados no mercado local. Isso significa que as 10 Américas do Picnic e as 60 Américas do Buenos Negocios representam 10 e 60 dólares, respectivamente – o que fazia com que os alunos arriscassem pouco durante as partidas.
Segundo Anayale Vasquez, coordenadora da Secretaria de Cultura de El Salvador, o material lúdico e criativo dos jogos permite abrir muitas oportunidades de fomentar o aprendizado com as crianças, desde os seus primeiros anos escolares. “Não tem melhor maneira de aprender do que jogando, achei uma experiência muito interativa para as crianças e acredito que é a melhor forma de trazer as crianças para esse tema e reforçar sobre educação financeira desde pequenos”, destacou.
Para Naomi Jovel, aluna da Escola República de Brasil, os jogos mostram situações que fazem parte do cotidiano e que ajuda muito a refletir nas tomadas de decisão que podem afetar suas escolhas no futuro. “Nunca havíamos tido esse tipo de educação financeira aqui na escola e me pareceu muito bom, porque nos ajuda a pensar em como usar nosso dinheiro mais à frente, o que pode nos ajudar em situações cotidianas no futuro”, ressaltou.
Aspas destaque: “Não existe uma idade específica para que as crianças aprendam e é muito bom que seja com um material tão lúdico e divertido para os alunos” – Anayale Vasquez, coordenadora da Secretaria de Cultura de El Salvador
Confira o vídeo da expansão do projeto na América Latina (México, Colômbia e Chile)