Alunos e educadores de Dias d’Ávila e Camaçari praticaram os jogos e ainda refletiram juntos sobre finanças e progresso social
A primeira semana de agosto foi intensa e especial para a Educação Financeira, pois o Instituto Brasil Solidário promoveu mais uma ação presencial, aplicando e multiplicando os jogos em dois municípios na Bahia. A proposta era trazer professores e alunos para debates transversais sobre cidadania, ajudando a enriquecer ainda mais o processo pedagógico.
Os municípios baianos que receberam as oficinas presenciais foram Dias d’Ávila e Camaçari, ambos na região metropolitana de Salvador.
Em Dias d’Ávila, foi trabalhado o jogo Piquenique na Escola Maria Santiago Bacelar de Santana, em oficinas voltadas para professores e alunos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Por lá, os pequenos tiveram suas primeiras reflexões sobre sustentabilidade e consumo responsável, pois é crença do IBS que não basta apenas jogar, tem que saber por que e pelo que se está jogando.
Já em Camaçari, a ação ocorreu na Escola Laurita de Souza Ribeiro, com o Piquenique e o Bons Negócios para professores e alunos do 6º ao 9º ano – nesse contexto os debates ficaram ainda mais intensos, pois o jogo Bons Negócios traz oportunidades de debates mais aprofundados sobre cidadania, empreendedorismo e educação fiscal.
“Receber aulas de Educação Financeira é muito importante. Percebo que é algo que faltou aos meus pais e para a maioria das pessoas adultas”, analisou Nicolas, aluno do 9º ano da escola Laurita Ribeiro, em Camaçari. Camile, colega de classe, concordou: “Aprendi sobre a importância de nossas escolhas financeiras e percebi que nem sempre o caminho mais longo é o pior. Os adolescentes precisam aprender a lidar com suas finanças para chegarem à vida adulta preparados”, refletiu a estudante.
Algumas questões colocaram a turma para pensar. Por exemplo: investir em programas sociais é obrigação só dos governos? Será que as empresas privadas não possuem um papel social e de cidadania também? “Me marcou muito aprender a diferença entre ser cidadão e ser morador de uma cidade. O cidadão é aquele que participa das decisões, e é assim que a gente deve procurar agir”, disse o jovem William, também aluno do Ensino Fundamental em Camaçari.
Ao povo da Bahia, gratidão pelo acolhimento, pelo engajamento e pela animação, o que tornou a nossa vinda aqui ainda mais bacana e inspiradora!